quarta-feira, 18 de junho de 2014

Reforma Política: debate



“Consenso e reformas” foi a manchete do jornal Valor de 6 de maio, resumindo o pensamento de 100 empresários no evento “melhor Executivo do ano”.

Frederico Curado, da Embraer (privatizada): “O País precisa encarar, de uma vez por todas, seus impasses estruturais. As prioridades deveriam ser a reforma política, a manutenção de uma rígida disciplina fiscal”.

Marcelino de Seras, da EcoRodovias (concessionária privada): “Fazer as reformas iniciando pela reforma política. Tanto oposição como situação podem implementar essa agenda, pois ela é nacional, cabendo um ‘pacto’ entre situação e oposição pelas melhorias”.

Roberto Setúbal, do Itaú Unibanco: “É importante manter o programa de concessões de infraestrutura. A médio prazo a sustentabilidade fiscal e a reforma política me parecem as prioridades”.

Marcelo Odebrecht, da Odebrecht:”A grande questão para quem assumir a presidência, independentemente de quem for, é não postergar as medidas estruturais que tem que ser feitas para garantir competitividade ao país. São elas as reformas tributária, trabalhista e política.”

Atenção!

A reforma política deles é para manter o superávit fiscal, mais privatizações e atacar os direitos trabalhistas, por isso falam de pacto entre situação e oposição (“consenso”).

A nossa* reforma política não tem esse pacto, tem Constituinte com consulta ao povo através do Plebiscito. Porque o objetivo é acabar com a ditadura do superávit, reestatizar e ampliar direitos sociais: democracia e luta de classe!

-Via http://dialogopetista.wordpress.com/ (Maurício)

*Digo mais: Reforma Política de verdade, com voto em lista partidária, fidelidade e democracia partidária absoluta, financiamento público das campanhas e com o fim do financiamento empresarial ora vigente. (JG)


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