São Paulo – O ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou vídeo na tarde de hoje (25) no portal
do Instituto Lula em que convoca a militância petista a aderir à campanha pela
reforma política e colher assinaturas para que um projeto de lei de iniciativa
popular seja acatado pelo Congresso. O partido lançou ainda página especial em
seu site em que apresenta os pontos que defende para a reforma política, como o
financiamento público de campanha, o voto em lista e a paridade de homens e
mulheres no Legislativo, entre outros.
O PT apoia ainda a campanha
pelo Plebiscito Popular da Reforma Política, iniciativa de movimentos sociais
que inclui Consulta Popular, CUT e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST). Na semana do 7 de setembro, Dia da Independência, urnas serão
distribuídas pelo país para colher a opinião do povo brasileiro sobre a reforma
política. Em nota aos diretórios estaduais e municipais, o partido instruiu
todos os candidatos nas eleições deste ano a montar grupos de apoio ao
plebiscito nos comitês de campanha.
"Nestes quase 12 anos
de governo democrático e popular, o povo brasileiro alcançou grandes
conquistas. O país entrou em uma nova era de prosperidade com oportunidade para
todos. Esse novo Brasil é fruto da elevação do nível de consciência da maioria
do povo, sobretudo dos trabalhadores e dos excluídos", diz Lula, na
abertura do vídeo. "Por isso, é tão importante a reforma política. Para o
Brasil continuar mudando, é preciso garantir a legitimidade das instituições e
acabar com a interferência do poder econômico nas eleições. Para o Brasil
continuar mudando, é importante conquistar o interesse dos jovens pela
política, ampliar a participação das mulheres no legislativo e fortalecer os
mecanismos de participação popular na definição das políticas públicas",
completa.
Para Lula, a reforma
política é "cada vez mais necessária e urgente", e atende ao
"clamor das ruas" manifesto nos protestos que cobram mais ações e
serviços do Estado desde junho do ano passado.
Confira o vídeo na íntegra:
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