O bloqueio dos bens do ex-presidente Lula,
explorado com tanto estardalhaço pela imprensa de direita, com orgasmos de
prazer cínico (duvido que qualquer de seus editores tenha menos do que Lula,
que aos 71 anos de idade tem mesmo é de conservar um guardado) deveria servir
para fazer jornalismo, mesmo.
Por exemplo, comparar o que foi localizado em propriedades e
depósitos de Lula com o que ele tinha, ao candidatar-se a Presidente 15 anos
atrás.
Os quatro imóveis que tem são os mesmos que tinha com Marisa
(aquele em que mora e dois outros, de 72 metros quadrados, no Edifício
Kentucky, na Avenida Getúlio Vargas, São Bernardo. Olhei na internet e vi um
igual, no mesmo prédio, para vender: R$ 370 mil. Além do terreno em Riacho Grande, onde
fica o sítio Los Fubangos, ao qual passou a ir menos há alguns
anos, segundo a Folha porque a segurança presidencial
assim recomendou, depois que dois de seus cães foram mortos a facadas.
Você olha a casa desta turma, os ladrões públicos ou estas
celebridades da TV que querem ser presidente e sente que Lula, ainda que
o triplex fosse dele, nem aos pés chegava….
E o dinheiro, os R$ 606 mil?
Bem, Lula tinha aplicações em poupança que somavam R$ 118
mil, aproximadamente, discriminadas na declaração de bens que apresentou
em julho de 2002, 15 anos atrás.
Na aplicação mais mixuruca, a Caderneta de Poupança, isso
daria hoje cerca de 400 mil. Num fundo qualquer, perto de R$ 650 ou r$700
mil. Pela taxa Selic, que é a que os bancos ganham do Governo, daria cerca
de R$ 800 mil.
Portanto, R$ 606 mil para quem partiu, 15 anos atrás, de
valores que pela poupança, equivalem a R$ 370 mil significa, nestes 180 meses,
depositar R$ 600 ou 700 por mês na caderneta.
Vá enriquecer mal lá em Maricá, Lula!
PS. Aí abaixo vão as declarações de bens de Lula em
2002 e 2006. Quanto ao “sedã de luxo” ANO 2010, só dando
risada. Tem um Mercedes Classe C para vender no mercado livre, lindão, 30 mil
km, por R$ 52 mil. Com 45 mil, sem trocadilho, leva na
hora. Ou junta um pouco mais e compra um Fiesta 1.6, zero. (...)
*Por Fernando Brito in Tijolaço
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