Por Marcelo Pires Mendonça*
“Não nos vamos, naturalmente, dar ao trabalho de esclarecer
os nossos sábios filósofos sobre o fato de que a "libertação" do
"Homem" não avançou um único passo por terem resolvido a filosofia, a
teologia, a substância e todo o lixo na "Consciência de Si", por
terem libertado o "Homem" do domínio destas frases sob as quais ele
nunca foi escravo; de que não é possível conseguir uma libertação real a não
ser no mundo real e com meios reais, de que não se pode abolir a
escravatura sem a máquina a vapor, nem a servidão sem uma agricultura
aperfeiçoada, de que de modo nenhum se pode libertar os homens enquanto estes
não estiverem em condições de adquirir comida e bebida, habitação e vestuário
na qualidade e na quantidade perfeitas.
A "libertação" é um ato
histórico, não um ato de pensamento, e é efetuada por relações históricas, pelo
nível da indústria, do comércio, da agricultura, do intercâmbio...” (Karl Marx
e Friedrich Engels, A Ideologia Alemã)
...
*Marcelo Pires Mendonça é professor.
Trabalha na Secretaria de Educação do Distrito Federal.
Foi Coordenador-Geral de Instâncias e Mecanismos de Participação Social da
Presidência da República. É filiado ao Partido dos Trabalhadores.
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