O ainda presidente Temer foi arrolado pelo ex-deputado Eduardo Cunha como sua testemunha de defesa. Cunha fez uma série de perguntas a Temer para que ele respondesse. Moro censurou várias delas. Duas relativas ao amigo de Temer , o advogado José Yunes.
Coincidentemente (será apenas coincidência?), Yunes já foi denunciado duas vezes por delatores da Odebrecht como emissário de propina para Temer , uma no valor de R$4 milhões e agora outra de R$1 milhão, como informa o Estadão:
O lobista Lúcio Funaro foi quem entregou a José Yunes, ex-assessor especial do governo, dinheiro vivo oriundo da Odebrecht. A quantia foi de R$ 1 milhão. Um dos auxiliares mais próximos do presidente Michel Temer, Yunes deixou o governo após vir à tona delação do ex-executivo da companhia Claudio Melo. Ele narrou no depoimento para a Lava Jato reunião em 2014 em que Temer teria pedido dinheiro a Marcelo Odebrecht para o PMDB. Dos R$ 10 milhões, R$ 6 milhões foram para campanha de Paulo Skaf e R$ 4 milhões para o ministro Eliseu Padilha distribuir.
Renuncia, Temer e nos poupe de mais sujeira.
*Por Antônio Mello (Via Blog do Mello)
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