quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O desemprego recorde não é um acidente, é um projeto perverso




Por Fernando Brito*
Como fiquei impedido de postar por algumas horas, por ter pego  estrada para passar o fim de ano com meu irmão, não publiquei mais cedo e você já sabe que os números do IBGE indicaram que o desemprego no Brasil atingiu um número recorde de pessoas: 12 milhões e  cem mil brasileiros, sem contar aqueles que desistiram de procurar e não encontrar.
Isso torna o desemprego presente em praticamente um a cada quatro lares de nosso país.
Não pense, porém, que isso é um acidente de percurso, que apenas é consequência da crise, infeliz consequência.
Por cruel que possa parecer, é deliberado, um sacrifício humano que os sacerdotes econômicos prestam ao Deus Mercado, que não quer o sangue ralo de uma economia inflacionada.
O desemprego e a estagnação e queda da renda são partes essenciais de sua antibíblia, porque, nos seus cânones perversos é preciso deprimir a demanda para que, sem procura, os preços não subam. O membro mais frágil do corpo social é garroteado, e pouco importa que gangrene ou necrose, se o sangue que lhe falta  produz uma sensação de viço no restante.
Não estarei sendo radical, odioso?
Não, e para isso basta que eu recorde a você daquele professor aecista  Samuel Pessoa-  da trupe do tal Instituto Milênio – dizendo que ficaria feliz com um aumento  no desemprego e uma queda na renda, pois assim “o ajuste se faria de forma mais rápida e indolor”. (...)
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