terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Policiais civis são feridos com balas de borracha pelo choque da Brigada Militar


Policial Civil foi atingida nas costas por uma bala de borracha disparada pelo
Choque da Brigada Militar. (Foto: Ugeirm/Divulgação)

Por Marco Weissheimer, no Sul21*
Porto Alegre/RS - Policiais civis que participam da mobilização na Praça da Matriz contra o pacote do governo José Ivo Sartori (PMDB) foram feridos por balas de borracha disparadas por integrantes do batalhão de choque da Brigada Militar que está sitiando o prédio da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. O incidente ocorreu no início da tarde desta terça-feira (20), quando os policiais militares lançaram bombas de gás e dispararam balas de borracha contra os manifestantes, muito deles policiais civis e funcionários da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe). Após uma rápida dispersão pela Praça da Matriz e arredores, os servidores voltaram a se concentrar em frente ao Theatro São Pedro e partiram em direção a uma das fileiras do choque.
Policiais civis e servidores da Susepe protestaram contra a atitude dos brigadianos e o clima ficou muito tenso. Aos gritos de “pelego”, “pelego”, os servidores ficaram a poucos metros dos integrantes do choque. Dirigentes dos sindicatos de policiais civis, de servidores penitenciários e do comando da Brigada fizeram uma rápida conversa junto às grades que separavam os dois grupos para apaziguar os ânimos. A chegada de um caminhão de som que serviu de palanque para diversas intervenções diminuiu um pouco a tensão na crítica faixa das grades. Os servidores da área da segurança cobraram de seus colegas da Brigada a atitude de disparar bombas e balas de borracha contra os manifestantes.

“Queremos uma polícia que não seja militar, mas sim cidadã. Vamos lembrar o exemplo dos policiais militares do Rio de Janeiro que decidiram apoiar a mobilização dos servidores. Por enquanto os colegas da Brigada Militar estão fazendo esse papel infame imposto pelo governo Sartori. Nós vamos fazer o nosso papel também, tensionando esses deputados a respeitarem os servidores e o serviço público. Nós não estamos lutando simplesmente contra um pacote, mas sim contra um modelo de sociedade que quer acabar com o serviço público”, disse Cládio Abel Wohlfahrt, diretor financeiro do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm Sindicato). (...)
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