Contra o golpe no Paraguai, em defesa da democracia
O Diretório Nacional do
Partido dos Trabalhadores manifesta seu total repúdio e condenação ao
afastamento do presidente constitucional do Paraguai, Fernando Lugo,
legítimo mandatário daquele país.
A direita paraguaia,
valendo-se de sua maioria parlamentar, promoveu uma deposição sumária, na qual
concedeu ao presidente não mais que duas horas para se defender de um processo
de impeachment.
Os setores conservadores
paraguaios empreenderam, assim, um verdadeiro golpe de estado, destituindo um
presidente eleito soberana e democraticamente pelo povo paraguaio. (...)
O que ocorreu no Paraguai é de
imensa gravidade. Trata-se de um atentado contra a democracia, somando-se a
Honduras no perigoso precedente segundo o qual instrumentos jurídicos e
expedientes parlamentares são manipulados para espoliar a vontade
popular.
O golpe demonstra que certas
forças de direita não têm compromisso com a democracia, não aceitam o processo
de transformações sociais que está em curso na América Latina e são capazes de
lançar mão de qualquer expediente para retomar os governos dos quais, pela
vontade do povo expressa diretamente nas urnas, eles foram
retirados.
O golpismo não será revertido
apenas com palavras. É preciso uma reação latino-americana e internacional firme
e dura. (...)
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da Nota do PT Nacional (via Blog do Júlio Garcia).
"Comentário feito para outros dois artigos com tudo a ver com estes, fica a critério do moderador publicá-lo."
ResponderExcluirAmanhecer com um artigo de Tarso Genro no Blog do Altamiro Borges e mais o artigo de Mauro Santayana e este, é um chamado, ainda, que, para um soldado solitário como eu, repetindo, solitário, ainda, pois aguardo de minha de tempos remotos, casa, o chamado. Pois morrer pela pátria ou viver sem razão é sentido, mas viver sem razão quando nos traem em pátria, como se pátria traíssse e não traída, aí pátria deixa de ser razão, como o viver.
Em outros comentários e até artigos que arrisquei, em meu semi-analfabetismo, escrever sobre o mensalão "da tentativa de golpe de estado" no Brasil e que só não aconteceu porque o Supremo Tribunal Federal e principalmente Gilmar Mendes se não me engano ainda procurador Geral da União, ou que fosse já como ministro, juntos, acordaram a tempo e impediram o impeachiment de Lula. Porque até a maioria dos petistas já haviam caído no conto do vigário do mensalão e ameaçavam se rebelar contra o governo.
Hoje, aLguns petistas, desavisados ou influênciados por uma pequena parcela de petistas bloguistas, principalmente, que conscientemente por razões meramente pessoais, alteram os rumos desta história por outras intrigas com Gilmar Mendes. Ficam indignados e levam outros a tanto quando deixo comentário dizendo que o PT lhe deve gratidão eterna, como à todo o Supremo Tribunal Federal. E deveria agradeço-los com honrarias em nome da pátria, porque sustentaram corajosamente a democracia. Pois a rasteira havia sido dada e sorrateiramente rápida, e caso alguém não ficasse de pé logo como o STF e Gilmar Mendes, a derrubada do governo era certeira, estaria concretizada.
Tarso Genro conta-nos duas histórias em uma, Fernando Lugo e Lula vem de um mesmo movimento. Mexer com uma elite intocável desde séculos pela primeira vez. Não se venderam e não se venderão, por isso esteve, no caso do Lula, e estará no caso de Fernando Lugo, em risco de sofrer um golpe de estado o tempo todo.
Está na hora de aproveitar o ensejo, porque estamos em plena pressão para votar o mensalão o mais breve possível, apressadamente, para criar mais um pandemônio político no país e diminuir a força do Lula. Também, aos petistas como Tarso Genro no mesmo ensejo, humildemente deve dar início ao processo de reconhecimento e agradecimento oficializado ao STF e a Gilmar Mendes pelo impedimento do golpe de estado no Brasil com o mensalão, e o fortalecimento e garantida da democracia.
Também não cabe a você, Tarso Genro, político de sua envergadura, se manter ocupado só com os problemas do Rio Grande do Sul. Esta aqui um exemplo prático do que falo, a falta de mais, para somar, manifestações coerentes e verídicas sobre temas como o golpe de estado no Paraguay, por um político de sua consciência e importância.
José da Mota.