O Ato ocorreu no Clube Trasmontano, centro histórico de São Paulo/SP |
'PORQUE,
COM ESSE CONGRESSO, NÃO DÁ'
O Ato pela Constituinte Exclusiva para fazer a Reforma Política ocorreu sábado, 10/05, em São Paulo/SP, e contou com a participação de mais de 600 militantes oriundos de 14 estados. Este Editor foi um dos delegados e fez parte da Mesa que coordenou os trabalhos do Ato Político. (Júlio Garcia)
São
Paulo/SP - Por Isaías Dalle, do sítio da CUT - Sem uma
reforma ampla do sistema político, elaborada por uma constituinte
exclusivamente eleita para essa tarefa, não haverá as demais mudanças desejadas
e necessárias para o Brasil. Essa a conclusão de movimentos de moradia,
sindicatos, organizações da juventude, professores universitários e juristas
que se reuniram no final da tarde deste sábado, na capital paulista, para
realizar um Ato Nacional pela Constituinte. {Mais de 600 pessoas de 14 estados
se fizeram presentes}.
O
lema que resumiu o encontro, e que também faz parte de manifesto divulgado
pelas entidades presentes, dá bem a medida dessa conclusão: “Com esse
Congresso, não dá”. Do modo como a representação política se constitui –
inclusive nos poderes Executivo e Judiciário, e não apenas no parlamento –
reformas que alterem a distribuição de poder, que desconcentrem renda e ataquem
as injustiças sociais existentes simplesmente não são aprovadas.
Exemplos
de reformas citadas no encontro, algumas objeto de reivindicação há décadas:
agrária, tributária, urbana, sindical e desmilitarização das polícias.
E
como o Congresso Nacional atual é composto majoritariamente por representantes
de banqueiros, empresários, grandes proprietários de terras e donos de meios de comunicação, a reforma
política, que poderia alterar essa estrutura e abrir caminho para a aprovação
das demais reformas, também não vai sair.
Ao centro, este Editor, juntamente com os comp. Sena, Laércio e Júlio Turra (CUT Nacional) |
Plebiscito
em setembro
Daí
a defesa da convocação de uma constituinte exclusiva. O ato deste sábado teve
por objetivo mobilizar os movimentos sindicais para trabalhar pela maciça
adesão popular a um plebiscito que vai ser realizado em todo o País entre os
dias 1 e 7 de setembro, a Semana da Pátria. Durante o plebiscito, as pessoas
serão convidadas a responder uma pergunta impressa em cédulas: “Você é a favor
de uma constituinte exclusiva para elaborar a reforma política? ( ) Sim
( ) Não”. Os movimentos sociais
que estão organizando o plebiscito acreditam que se houver uma grande
participação popular e se o “sim” vencer, estará criado um fato político capaz
de forçar governos e parlamento a convocar eleições para a constituinte
exclusiva. (...)
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