segunda-feira, 12 de maio de 2014

ATO NACIONAL PELA REFORMA POLÍTICA FOI UM SUCESSO


O Ato ocorreu no Clube Trasmontano, centro histórico de São Paulo/SP

'PORQUE, COM ESSE CONGRESSO, NÃO DÁ'

O Ato pela Constituinte Exclusiva para fazer a Reforma Política ocorreu sábado, 10/05, em São Paulo/SP, e contou com a participação de mais de 600 militantes oriundos de 14 estados. Este Editor foi um dos delegados e fez  parte da Mesa que coordenou os trabalhos do Ato Político. (Júlio Garcia)

São Paulo/SP - Por  Isaías Dalle, do sítio da CUT - Sem uma reforma ampla do sistema político, elaborada por uma constituinte exclusivamente eleita para essa tarefa, não haverá as demais mudanças desejadas e necessárias para o Brasil. Essa a conclusão de movimentos de moradia, sindicatos, organizações da juventude, professores universitários e juristas que se reuniram no final da tarde deste sábado, na capital paulista, para realizar um Ato Nacional pela Constituinte. {Mais de 600 pessoas de 14 estados se fizeram presentes}.

O lema que resumiu o encontro, e que também faz parte de manifesto divulgado pelas entidades presentes, dá bem a medida dessa conclusão: “Com esse Congresso, não dá”. Do modo como a representação política se constitui – inclusive nos poderes Executivo e Judiciário, e não apenas no parlamento – reformas que alterem a distribuição de poder, que desconcentrem renda e ataquem as injustiças sociais existentes simplesmente não são aprovadas.

Exemplos de reformas citadas no encontro, algumas objeto de reivindicação há décadas: agrária, tributária, urbana, sindical e desmilitarização das polícias.

E como o Congresso Nacional atual é composto majoritariamente por representantes de banqueiros, empresários, grandes proprietários de terras  e donos de meios de comunicação, a reforma política, que poderia alterar essa estrutura e abrir caminho para a aprovação das demais reformas, também não vai sair.

Ao centro, este Editor, juntamente com os comp. Sena, Laércio e Júlio Turra (CUT Nacional)

Plebiscito em setembro

Daí a defesa da convocação de uma constituinte exclusiva. O ato deste sábado teve por objetivo mobilizar os movimentos sindicais para trabalhar pela maciça adesão popular a um plebiscito que vai ser realizado em todo o País entre os dias 1 e 7 de setembro, a Semana da Pátria. Durante o plebiscito, as pessoas serão convidadas a responder uma pergunta impressa em cédulas: “Você é a favor de uma constituinte exclusiva para elaborar a reforma política? (   ) Sim   (   ) Não”. Os movimentos sociais que estão organizando o plebiscito acreditam que se houver uma grande participação popular e se o “sim” vencer, estará criado um fato político capaz de forçar governos e parlamento a convocar eleições para a constituinte exclusiva. (...)

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