Blog do Planalto - A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (15), no programa de rádio Café com a Presidenta,
que o objetivo da Lei de Cotas é ampliar o acesso às universidades e
institutos federais para os jovens de escolas públicas, negros e índios.
No programa, ela destacou a assinatura da regulamentação da Lei de
Cotas, publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da
União.
“Essas universidades e os institutos estão entre os melhores do país e, muitas vezes, as pessoas vindas das escolas públicas têm dificuldade de ter acesso à universidade pública. Por isso, essa lei contribui para saldar uma dívida histórica do Brasil com os nossos jovens mais pobres”, disse.
Dilma explicou que, com a lei, as universidades e os institutos
federais vão ter que reservar, no prazo de quatro anos, metade das vagas
de todos os cursos para alunos de escolas públicas, levando em conta a
renda familiar e a cor do estudante. Já no próximo ano, todas essas
instituições terão que reservar, no mínimo, 12,5% das vagas para
estudantes cotistas.
“Esses alunos passarão por processos seletivos para ter acesso às cotas. As universidades vão ter quatro anos para implantá-las de forma integral, mas os processos seletivos para as matrículas do ano que vem, inclusive aqueles que utilizam a nota do Enem, já devem reservar 12,5% das vagas para os alunos cotistas”, afirmou.
A presidenta destacou que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
está democratizando o acesso às universidades sem abrir mão do mérito de
cada aluno. Ela disse que a nota do Enem é fundamental para o acesso
dos estudantes às políticas governamentais de ensino superior, como o
Prouni, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o programa Ciência
sem Fronteiras, que garante bolsas de estudo no exterior.
“Eu quero dar um conselho para os quase 6 milhões de jovens que vão fazer as provas do Enem agora em novembro: que vocês peguem firme e estudem bastante, porque o Enem pode mudar a vida de vocês. Com o curso superior, o jovem e sua família têm oportunidade de melhorar de vida e ainda ajudar o país a se desenvolver”.
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