segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Ato marca o fim do polo de pedágio de Carazinho

Fim do pedágio significará a injeção de R$ 70 milhoēs por ano na região

O governador Tarso Genro participou, nesta segunda-feira (30), do ato de encerramento do pedágio de Carazinho, localizado na BR 386, entre aquele município e Sarandi. A cerimônia, que encerrou as operações após 15 anos, também marcou o fim das praças de Vacaria, Gramado e Polo Metropolitano, não restando agora nenhum pedágio do sistema antigo.

"Aqui temos um exemplo dos problemas daquele sistema de pedágio. Milhões de reais circulavam nesta praça e não havia sequer o compromisso de fazer acostamento", ressaltou o governador. Segundo projeções, o fim do pedágio na região significará a injeção de R$ 70 milhoēs por ano que antes iam para o custeio das tarifas e agora ficam na cidade.

"Nós agradecemos ao governador pela abertura das cancelas, pois nossas empresas estavam ameaçando deixar a cidade por conta dos valores cobrados nos pedágios", afirmou o prefeito de Carazinho, Renato Suss. Nas novas praças que serão administradas pela EGR, a redução será, em média, de 30%. Um veículo que passa pela praça de pedágio apenas nos dias úteis, ida e volta, terá uma economia de R$308 por semana e R$ 3696 ao ano. Um morador de Carazinho entregou ao governador um saco com os recibos guardados durante os quinze anos do pedágio e que somavam R$ 26 mil.

O fim das praças é fruto de uma decisão do Governo do Estado de não renovação dos contratos de pedágios anunciada neste ano. A praça de Vacaria e Carazinho ficarão a cargo da União, enquanto que as praças de Gramado e Metropolitano estarão sob administração da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). As cancelas ficam abertas até o dia 06 de janeiro, quando a EGR assume as duas praças.

"O modelo implementado pelo governo do RS substituindo aquele pedágio existente é a Empresa Gaúcha de Rodovias, que tem um controle social inédito em qualquer empresa pública do país, na qual os usuários definem o volume e onde serão feitos investimentos", destacou o secretário de Infraestrutura e Logística, João Victor Domingues.

A Concessionário Rodoviária Planalto (Coviplan) era quem admistrava a praça e possuía a concessão de 250 quilômetros, que incluiam Passo Fundo, Soledade e Panambi. As outras praças encerradas nesta segunda eram administradas por Rodosul, Univias e Brita Rodovias.
  
Texto: Anna Maganin - Foto: Claudio Fachel/Palácio Piratini 
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305

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