Fim do pedágio significará a injeção de R$ 70 milhoēs por ano na região |
O governador Tarso Genro participou, nesta segunda-feira (30), do ato de encerramento do pedágio de Carazinho, localizado na BR 386, entre aquele município e Sarandi. A cerimônia, que encerrou as operações após 15 anos, também marcou o fim das praças de Vacaria, Gramado e Polo Metropolitano, não restando agora nenhum pedágio do sistema antigo.
"Aqui temos um exemplo dos problemas daquele sistema de pedágio.
Milhões de reais circulavam nesta praça e não havia sequer o compromisso de
fazer acostamento", ressaltou o governador. Segundo projeções, o fim do
pedágio na região significará a injeção de R$ 70 milhoēs por ano que antes iam
para o custeio das tarifas e agora ficam na cidade.
"Nós agradecemos ao governador pela abertura das cancelas, pois
nossas empresas estavam ameaçando deixar a cidade por conta dos valores
cobrados nos pedágios", afirmou o prefeito de Carazinho, Renato Suss. Nas
novas praças que serão administradas pela EGR, a redução será, em média, de
30%. Um veículo que passa pela praça de pedágio apenas nos dias úteis, ida e
volta, terá uma economia de R$308 por semana e R$ 3696 ao ano. Um morador de
Carazinho entregou ao governador um saco com os recibos guardados durante os
quinze anos do pedágio e que somavam R$ 26 mil.
O fim das praças é fruto de uma decisão do Governo do Estado de não
renovação dos contratos de pedágios anunciada neste ano. A praça de Vacaria e
Carazinho ficarão a cargo da União, enquanto que as praças de Gramado e
Metropolitano estarão sob administração da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). As
cancelas ficam abertas até o dia 06 de janeiro, quando a EGR assume as duas
praças.
"O modelo implementado pelo governo do RS substituindo aquele
pedágio existente é a Empresa Gaúcha de Rodovias, que tem um controle social
inédito em qualquer empresa pública do país, na qual os usuários definem o
volume e onde serão feitos investimentos", destacou o secretário de
Infraestrutura e Logística, João Victor Domingues.
A Concessionário Rodoviária Planalto (Coviplan) era quem admistrava a
praça e possuía a concessão de 250 quilômetros, que incluiam Passo Fundo,
Soledade e Panambi. As outras praças encerradas nesta segunda eram
administradas por Rodosul, Univias e Brita Rodovias.
Texto: Anna Maganin - Foto: Claudio Fachel/Palácio Piratini
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305
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