quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Querem provocar amnésia coletiva nos brasileiros; agora, avanços dependem de “enfrentamento”



por Luiz Carlos Azenha*

O livro acabara de ser escrito quando explodiram as manifestações de junho de 2013, inicialmente em São Paulo.

O autor, economista João Sicsú (foto), doutor pela Universidade Federal do Rio de Janeiro — onde leciona — não precisou alterar o texto. Pelo contrário: segundo ele, o conteúdo já apontava para a nova pauta dos trabalhadores e da sociedade brasileira. Os consumidores agora querem ser cidadãos plenos e, portanto, exigem serviços públicos de qualidade.

Porém, depois das conquistas dos últimos dez anos, obtidas como resultado de um pacto em que tanto trabalhadores quanto capitalistas ganharam, Sicsú acha que “a nova pauta exige enfrentamento”.

Exemplo? Para melhorar o serviço público de saúde, será preciso enfrentar o corporativismo e os interesses das grandes empresas de saúde privada.

Sicsú contesta a ideia de que falta dinheiro ao Estado brasileiro para atender às demandas da população. É preciso, isso sim, realocar os recursos — reduzindo, por exemplo, o pagamento de juros da dívida interna. 

O livro “Dez Anos que Abalaram o Brasil“, que está chegando às livrarias, é um balanço das mudanças econômicas que aconteceram no Brasil desde o início do governo Lula. (...)

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