Mainardi: surrado pela Luiza, ele apanha dos fatos
publicada terça-feira, 21/01/2014 às 15:26 e atualizada terça-feira, 21/01/2014 às 17:24
por Rodrigo Vianna, no Escrevinhador*
O comentarista conservador Diogo Mainardi (aquele que, aparentemente, foi morar na Itália para escapar de processos judiciais) passou vergonha no programa Manhattan Conection, da “Globo News”. Disse que o comércio varejista e a economia vivem grande crise. E foi desmentido pela empresária Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza.
Agora, os fatos e os números tambem desmentem o pobre Mainardi. Não é a primeira vez que ele leva uma surra da realidade. Mas não aprende.
Repare que o colunista da revista ”Veja” afirmou (e, quando questionado, insistiu) que a inadimplência está crescendo no Brasil. Chegou até a ser mal educado com Luiza Trajano, ao vivo. Os risos dele vazaram enquanto falava a proprietária do Magazine Luiza…
“A inadimplência aumentou pelo segundo ano consecutivo”, disse mainardi, em tom professoral. Luiza avisou que o nível de endividamento estava sob controle e que mandaria ao colunista os dados por e-mail. “Os dados da Serasa são diferentes”, insistiu o colunista. “Me poupe, Luiza”, falou enquanto a empresária discursava sobre o controle do endividamento.
A realidade não o poupou. Pra azar do rapaz, saíram os números…
Inadimplência em 2013 caiu pela primeira vez em 14 anos
Por Marli Moreira, repórter da Agência Brasil
O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor teve queda de 2%, no ano passado, em comparação ao registrado em 2012. Foi a primeira redução no acumulado do ano da série histórica, pesquisada desde 2000 pela empresa de consultoria Serasa Experian. Só no último mês do ano, houve recuo de 6,5% em relação a dezembro de 2012, na sétima diminuição seguida.
Para os economistas da Serasa Experian, o que levou a esse resultado foi a “manutenção de baixas taxas de desemprego ao longo de 2013, o maior rigor na concessão de crédito pelas instituições financeiras e a maior preocupação dos consumidores em quitar dívidas em vez de assumir novos financiamentos”.
A maior queda na inadimplência ocorreu em relação aos cheques sem fundo (9,4%) sobre o ano anterior. Em seguida, aparecem as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financiamentos, carnês e serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água) com volume 4,8% menor. Já os débitos com os bancos tiveram aumento da inadimplência de 0,6%, e os títulos protestados, alta de 5,8%.
Na comparação de dezembro sobre o mês anterior, os atrasos com mais de 90 dias subiram 2,7%, as dívidas não bancárias 6,9% e os cheques sem fundos 4%. No mesmo período, ocorreu declínio de 1,2% nas dívidas com os bancos e de 6,1% nos títulos protestados.
Também caiu em 4,5% o valor médio dos títulos protestados no fechamento do ano (R$ 1.387,24) e das dívidas não bancárias em 2,3% com R$ 315,12. Em sentido oposto, aumentou em 7,9% o valor médio dos débitos não quitados no prazo em relação aos cheques sem fundos (R$ 1.645,91) e permaneceu estável o registrado nas dívidas com os bancos, que passou de R$ 1.310,31 para R$ 1.309,87.
*Via http://www.rodrigovianna.com.br/
Júlio, sobre o tal mainardi nem vou comentar. Não vale a pena. Dizem os bens informados da área que ele saiu do Brasil, indo para a Itália e agora está nos isteites devido ao grande número de processos em que é reu por calúnia, injúria ou difamação. É um abobado que se acha esperto e inteligente!
ResponderExcluirFalando em bem-informados, um grande saite da terra que tem jornal e tudo trás a informação que leu na folha que o Nelson Jobim "doou 10 mil para o Genoíno ser solto".
Ser solto? Me acudam, devo estar delirando!
Eu não deveria fazer, não é minha função nem sou "jornalista" mas entender o que se lê é bastante importante. Também não sou advogado mas explico aos que eventualmente estiverem lendo: O deputado federal José Genoíno foi condenado pelo STF a prisão E multa pecuniária. Acho que não preciso explicar, todos sabem que multa pecuniária é a mesma coisa que pagamento de uma multa. De trânsito, por exemplo.
Quero dizer que, além da prisão em regime aberto a que foi condenado, ele tem de pagar (e inclusive já pagou, fruto de uma campanha de arrecadação entre filiados ao partido, militância e amigos), a tal multa.
Mas isto não tem nada a ver com liberdade da prisão. A diferença é abissal, não é?
Caro Weimar, o 'calunista' da Veja/Globo (pago p/atacar/caluniar o governo, PT e a esquerda) está na agora na Itália, dizem q para fugir dos processos.... Quanto ao 'equívoco abissal' do 'colaborador' do expresso/np s/a contribuição do NJ, tens toda razão, é de 'cair os butiás do bolso'... hehehe!!! Abração!!!
ResponderExcluirJúlio Garcia, permita-me complementar.
ExcluirTem gente, o mainardi, o conti, augusto nunes, pondé, constantino e tantos outros que fazem parte de uma seleta escola. São pessoas bastante maleáveis, digamos assim. Obedecem cegamente ao que os patrões mandam. Se certo ou errado, não importa. O patrão falou, é lei. Não tem personalidade nem vida própria.
A veja que v. citou, diferente da globo que sempre foi a ruindade que continua a ser, foi um dia, uma bela revista. Nos tempos do Mino Carta era uma revista plural.
Falar em beleza, retifico uma palavra que escrevi anteriormente. o trecho "trás a informação que leu na folha", a palavra "trás" foi grafada erroneamente por mim. A palavra até existe, como advérbio ou como preposição mas é evidente que não existe no sentido verbal. O mais usual seria "traz", "trouxe", do verbo trazer, ok?
Se estamos falando para pessoas da nossa terra de nascença seria conveniente, em homenagem aos nossos antigos professores, Itelman Ribeiro e Maximiliano Stakowsky que caprichássemos na língua-mãe até o limite da nossa capacidade cognitiva, não é?
Um abraço.
Pois é. Na pressa a gente acaba esquecendo outros bons professores de Português que ficaram gravados na lembrança. A professora Eloí Palmeiro foi outra grande mestra.
ExcluirVida longa a ela!
Ahh, e a respeito daquela escola de "jornalistas", é como disse, na sua simplicidade, a dona do Magazine Luiza:
ResponderExcluirAo ver um copo com água pela metade, tem gente que diz: "Está quase cheio".
E tem gente que por, digamos, conveniência momentânea de recursos disponíveis, prefira dizer: " O copo está quase vazio!"
A tarefa de "enxergarmos" as visões manipuladoras são apenas nossas. Mas não é assistindo novelas, bbbbestas e anamariabragas da vida que a gente vai clarear a visão, disso tenho certeza.