sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Opinião



A propósito da postagem "O PSDB e sua 'indignação seletiva' para casos de corrupção" , este Editor recebeu - e compartilha com @s prezad@s leitor@s -  o comentário abaixo, encaminhado pelo conterrâneo Weimar Donini (foto), assíduo e qualificado visitador  (e colaborador) deste Blog:

"Prezado Júlio Garcia:

Se me permitires, gostaria de manifestar minha opinião sobre esta matéria.

Embora muitas vezes eu também não goste de algumas atitudes de alguns aloprados das oposições, tenho de reconhecer ser perfeitamente normal e democrático a oposição de ideias, de conceitos, de modos de agir no governo e dos partidos que lhe dão sustentação.


O que não aceito e penso ser totalmente antidemocrático é o papel da chamada grande imprensa escrita, falada e televisionada. A imprensa deve ser apartidária. O direito à informação correta, assim como o ar que respiramos é um direito fundamental.

Além de tudo é uma mesmice, uma falta de bom senso, aproveitando o termo que foi "redescoberto" por esta mesma mídia. Uma "notícia" catastrófica urdida lá pela redação sombria de algum veículo paulista repercute por todos, em uníssono, por todos os lugares do país, até mesmo no Boqueirão.

Depois, é como diz o Lula. Lendo e ouvindo, parece que o país quebrou!

Agora mesmo a mídia canalha repercute que a inflação de 2013 de 5 vírgula alguma coisa é "a maior dos últimos anos", o que não deixa de ser uma verdade. Mas uma meia-verdade. Por quê é uma meia-verdade, como todas e como tudo que eles escrevem e divulgam? Simples e elementar: porquê, apesar de ter sido alta, está dentro do teto previsto para o período! Esta é a outra parte da verdade. A parte que eles escondem. É o que chamamos de manipulação da notícia.

Agora, veja bem, se a gente que é um pouco "estudado", que lê, bebe de outras fontes, analisa e questiona pois conhecedores das artimanhas dos bastidores midiáticas, muitas vezes cai no "conto da sereia" das falsidades, imagine as pessoas simples, que não têm tempo para pensar e são presas fáceis dos "noticiários", das novelas e das anas-marias-bragas da vida?

O remendo tem apenas uma solução, aliás, solução adotada pela imensa maioria dos países democráticos do planeta: a chamada regulação da mídia que, nada mais é do que evitar o acúmulo de emissoras e jornais nas mãos de um grupo econômico e a chamada à responsabilidade, à justiça, pelas notícias veiculadas e comprovadamente falsas.

É claro que esta depuração pode ser feita ao natural, como de fato já está sendo feita, haja vista o número crescente e constante da perda de audiência, de assinantes, de leitores e de telespectadores. Perdas guardadas às sete chaves pela mídia canalha mas perda percebida por todos nós. Falta, entretanto, um golpe final, o corte do oxigênio que lhes garante a sobrevida: a veiculação de anúncios pelo próprio governo. Coisa elementar, digo eu."

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