Do Blog do vereador Miguel Bianchini (PPL/Santiago/RS): "O final do ano que passou
foi marcado por mais um jogo de empurra do Prefeito Julio Ruivo em relação ao
pronto socorro municipal: - Não podemos mais manter
essa situação. Ou o Estado assume ou iremos rever nossa forma de
participação, nos afastando em 2014.
Para um leigo o Prefeito
pode até ter razão, mas para quem conhece a responsabilidade dos
entes federados em relação a saúde pública, foram desculpas “esfarrapadas”.
Todos os repasses
constitucionais da Nação e do Estado ao Município de Santiago, uma fatia é para
custear a responsabilidade do município com a Saúde pública." (...)
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Boa noite, Júlio Garcia.
ResponderExcluirDentro da série "O rei está nu", embora muita gente, inclusive jornalistas da terra acreditem que ele está fardado e recebam medalhas, homenagens e rififis por conta destas, digamos, entrevistas democráticas com militares de altas patentes, coloco para debate uma entrevista do ex-Presidente da OAB Nacional, Wadih Damous onde ele muito apropriadamente discorre sobre as tais palestras do herói nacional, Joaquim Barbosa.
Veja (argh) em: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2014/01/16/ex-presidente-da-oab-critica-pagamento-de-diarias-de-joaquim-barbosa-na-europa/
À propósito, hoje à tarde lembrei-me de um episódio presenciado por mim, quando adolescente, no caminho até o ginásio Cristóvão Pereira da Bento Gonçalves. Foi de manhã cedo, tipo 7:20 quando eu subia a rua Tito Beccon e presenciei a prisão de muitos livros do escritório do eminente advogado Oneron Dornelles. Possivelmente ele, descontente com aquele monte de livros de mentiras, os tenha jogado no meio da rua e o pessoal da segurança, para o seu bem, alegria e satisfação os recolhiam e os colocavam na viatura.
Não sei por quê tal episódio de 1964 me veio à mente, tantos anos depois. Possivelmente pela similaridade com este outro ocorrido ontem, o do pé de maconha de 2,50 metros que o dono, cansado de tratá-lo a pão-de-ló, solicitou às autoridades a gentileza de enquadrarem-no.
Pode ser.
Mas fiquei curioso. Muito curioso. Nunca consegui ler uma linha à respeito do doutor Oneron, advogado dos bons, conceituadíssimo na região.
Ouvistes falar nele? Teu pai, provavelmente, sim.
Penso que é mais um da terra que o cemitério da Vila Nova esconde uma linda história. E que História!
Sem dúvida, caro Weimar. Ouvi falar sim, e muito! Oneron era um advogado muito respeitado, especialmente como grande orador (ou tribuno, como se dizia). Era vinculado ao clandestino PCB, daí a repressão e os reveses que sofreu durante a ditadura. Meu pai conheceu-o, sei bem. Deve ter sido uma figura muito peculiar e interessante; quem sabe algum dia um historiador (de verdade) do Boqueirão nos brinde com sua biografia... Seria muito interessante, não achas? Abraço!
ResponderExcluirAcho, sim.
ResponderExcluirAliás, de gente interessante os cemitérios estão cheios.
À imprensa, falta vontade de trabalhar, de pesquisar, de contar a História, de vivê-la, de fazer o contraditório.
Como dizia o seu Militão, trocada por uma espiga de milho vazia, é lucro!
É mais fácil e conveniente emburrecer e idiotizar, não é?
Novelas, futebol e Bbbb's da vida.
Cultura, zero. Babaquices, dez.
Aí você vai conversar com alguém, não sai nada! Também, pudera, não tem nada para sair.
É o tempo. Ou é o mensalão. Ou é o futebol. Ou é a novela. Ou é o Bbbbbesta. Ou pior: Falar da vida alheia.
Um pouco de cultura geral, até tem. Mas é difícil achar.
Falou e disse!!!
ResponderExcluir'Na mosca'!!!
Abraço!!