terça-feira, 26 de novembro de 2013

Blogueiras e feministas participaram de debate com governo do RS sobre violência contra a mulher


Porto Alegre/RS - Ativistas, feministas, jornalistas e blogueiras foram ouvidas no Galpão Crioulo do Palácio Piratini para o Governo Escuta nesta segunda-feira (25), dia do enfrentamento à violência contra a mulher. Promovido pelo Gabinete Digital, o encontro contou com a presença do governador Tarso Genro, da secretária de Políticas para as Mulheres, Ariane Leitão, e de Vinícius Wu, Secretário-Geral de governo e coordenador do Gabinete Digital. O debate marcou o início da programação de 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.

Por teleconferência, participaram também do evento a ministra de políticas para as mulheres, Eleonora Menicucci; a blogueira e feminista Lola Aronovich; e Ana Cristina Pimentel, militante da Marcha Mundial das Mulheres no Rio de Janeiro e mestranda de saúde coletiva. Iniciando o debate, que foi transmitido ao vivo pela internet, Vinícius Wu destacou que houve esforços para se reunir um “conjunto amplo de representações” de mulheres para serem convidadas a participar.

Ariane Leitão, que conduziu o evento, ressaltou a conquista da criação da Secretaria para Mulheres, iniciada em 2012, e explicou os trabalhos realizados pela Rede Lilás. “Com esses 16 dias, estamos dizendo: 16 dias de ativismo por mais direitos, mais educação e mais trabalho para as mulheres”, disse a secretária. Ela apontou que o papel do Estado é limitado para romper o ciclo da violência, e que isso passa por empoderamento, independência e educação. “Apontar saídas para as mulheres que são vítimas de violência, que fazem parte de um sistema patriarcal e machista, é também nossa responsabilidade”, garantiu.

Tarso Genro iniciou sua breve fala lembrando que a criação da Secretaria partiu da “convicção de que existe uma sobrecarga de opressão dentro do sistema político e socioeconômico que vivemos sobre as mulheres”. Ele destacou que há um movimento de mulheres altamente politizadas no Rio Grande do Sul, mas que elas ainda precisam conquistar direitos. “Sabemos que existe um percentual de violência contra a mulher bastante significativo em todos os setores da sociedade”, lamentou. (...)

CLIQUE AQUI   para continuar lendo (via Sul21, com o Portal do Governo do RS)

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