quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Secretários do PDT no governo Tarso se reúnem para defender permanência do partido no Piratini

Ciro Simoni reforçou posição em reunião
da executiva do PDT nesta terça-feira


Porto Alegre/RS - Sul21 - por Samir Oliveira - Os pedetistas que integram o primeiro e segundo escalões do governo gaúcho se reuniram no final da tarde desta quarta-feira (13) para reforçar a defesa pela permanência do partido no Palácio Piratini. Nas eleições de 2010, o PDT indicou o vice na chapa de José Fogaça (PMDB) e, com a vitória de Tarso Genro (PT), aceitou o convite para participar do novo governo. Atualmente, o partido ocupa três secretarias – Saúde, Gabinete dos Prefeitos e Esporte e Lazer -, além das vice-presidências do Banrisul e do Badesul e da presidência interina da CEEE.

Na noite desta terça-feira (12), a executiva estadual do PDT realizou uma reunião para organizar a pré-convenção do dia 7 de dezembro. Durante o encontro, o secretário estadual de Saúde Ciro Simoni manifestou sua contrariedade ao lançamento de uma candidatura própria em 2014.

A decisão a respeito da postura eleitoral para o próximo ano será tomada em 7 de dezembro. No momento, pelo menos dois nomes disputam a indicação para representar o partido na disputa pelo Palácio Piratini: o deputado federal Vieira da Cunha e o ex-deputado Aldo Pinto.

No grupo que defende a permanência do partido no governo Tarso Genro, destacam-se os secretários estaduais e lideranças como o ex-deputado e ex-marido da presidente Dilma Rousseff Carlos Araújo.

“Tenho convicção de que candidatura própria é o melhor caminho, mas somente quando se tem viabilidade. Estamos discutindo isso desde abril e não vejo nenhuma possibilidade de o PDT ter candidatura neste momento”, afirma Ciro Simoni. Para o secretário de Saúde, se o partido optar por permanecer no governo, será preciso deixar claro que, em 2018, os pedetistas serão cabeça de chapa na disputa.

Afonso Motta, secretário estadual do Gabinete dos Prefeitos, entende que o melhor para o projeto pedetista é continuar no governo gaúcho no próximo ano. “Estamos situados em um mesmo campo político e popular e não precisaremos fazer alianças distantes desse campo. Nossas possibilidades eleitorais são de 1% a 2% com uma candidatura própria”, avalia.

Afonso reconhece que, ao longo das reuniões regionais do PDT nos últimos meses, o sentimento majoritário verificado com as bases foi o de desejo por candidatura própria. Mas pontua que a maioria dos mais de 70 prefeitos do partido defende a permanência no governo Tarso. “A definição dependerá da sensibilidade dos pré-convencionais (em 7 de dezembro)”, resume.

Para o presidente do PDT gaúcho, Romildo Bolzan Júnior, é natural que, com a proximidade da pré-convenção, as diferentes posições defendidas pelas lideranças se tornem mais evidentes. “É natural que todo mundo se movimente de acordo com suas convicções. Pior seria se estivessem todos quietos”, afirma. http://www.sul21.com.br

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